domingo, 29 de junho de 2014

As Três fases do Cristão



Isaías 37-30“Isto é por sinal: este ano se comerá o que espontaneamente nascer e no segundo ano o que daí proceder, mas no terceiro ano, porém, semeai e colhei, plantai vinhas e comeis seus frutos”






A primeira fase.

É o começo na vida cristã. Nesta fase comemos “o que nasce espontaneamente”.
É uma fase focada em nós mesmos, em que nosso objetivo é receber alimento espiritual preparado pelos outros. Como acontece com um recém-nascido, Deus espera que outros cuidem de nós e nos alimentem com a Palavra.
Recebemos o que nos aparece pela frente, sem nos esforçarmos para buscar alimentos mais específicos.

A segunda fase.

Comemos “o que daí proceder”. Somos nesta fase um pouco mais seletivos, começamos a buscar diligentemente ao Senhor a respeito de assuntos específicos e sobre ensinos específicos para nos alimentar. Ainda estamos centralizados em nós mesmos, mas começando a nos preocupar com outras pessoas.
Recebemos algum alimento pronto, mas temos, na maioria das vezes, que buscá-lo diretamente nas plantações. Temos que apanhá-lo. Iniciamos a fazer esforço para buscá-lo nos campos.
Outra característica é que começamos a preparar os alimentos para nós e para quem está ma primeira fase.

A terceira fase.

Nesta fase devemos “semear e colher, plantar vinhas e comer os seus frutos”.
Nossa alimentação já não está mais baseada somente no trabalho dos outros e não podemos ficar esperando passivamente que os outros cuidem de nós. Agora temos que semear e colher para nos alimentar.




Se falharmos em reconhecer os requisitos da terceira fase:

Faremos reclamações assim: “Este pastor já não está nos alimentando como fazia antes”, ou “O cristianismo está me entediando”.
Nem o pastor nem as outras pessoas nos alimentarão da mesma forma que fizeram nas duas primeiras fases e agora nós mesmos precisamos semear e colher para nos alimentar.
Somos ordenados a “plantar vinhas”, isto é, produzir muito mais frutos do que podemos consumir, de tal forma que possamos alimentar aos outros.
Podemos “comer do seu fruto”, mas o foco principal são os outros e não nós mesmos.

E se alguém se recusa a semear e colher?

Morrerá de fome, espiritualmente falando, e pode chegar a abandonar a fé. Transformar-se-á em mendigo na mesa de banquete de outros.
Os mendigos espirituais vão de pessoa em pessoa, sugando-lhes os seus recursos. Estão sempre irritados com aqueles que os alimentaram previamente, os quais nunca satisfazem totalmente suas necessidades. Eles dirão a você que os outros nunca foram capazes de ajuda-los e que você é a resposta de Deus para eles. Depois de poucos meses a sua “mesa”, eles lhe abandonarão por outra, deixando-o exausto e sem paciência.

Em qual fase você está agora?

Se está na primeira ou segunda fases:
Deus as planejou como um tempo especial de receber. Recebam a plenitude daquilo que Deus tem para vocês agora e armazenem sementes espirituais para a próxima fase.

Se você está na terceira fase:
Chegou o tempo de semear e colher, e dar o que Deus tem lhe dado.
Você está entediado com o Cristianismo?
Você entrou numa estação na qual, para ser abençoado, precisa abençoar a outros.
Isso não significa que nunca mais será abençoado pelos ensino de outros. Você será abençoado por eles na medida na medida em que começarem a dar da abundância que tem recebido (Mateus 10:8 - 8  Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai. / Lucas 6:38 - 38  dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também.)

Você deseja compartilhar o que Deus tem lhes dado, mas não está seguro de como fazê-lo?
Busque o Senhor e Ele lhe dará direção.
Ele deseja que você semeie e colha, muito mais do que você mesmo deseja.
Nossa primeira e segunda fases são supridas com abundante ministério e bênçãos.
Será que entramos na terceira estação com o desejo de alimentar a outros ou de continuar alimentando somente a nós mesmos?
Em qual fase você está agora? Se está na terceira fase, é tempo de dar!

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Verdadeira Conversão




Você está salvo? Essa sua resposta é baseada na Bíblia ou no seu entendimento?

Gálatas 2:16 sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, e sim mediante a fé em Cristo Jesus, também temos crido em Cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois, por obras da lei, ninguém será justificado.

Isso quer dizer que a salvação vem pela Fé em Cristo e não pelo seu esforço.

Somos devedores de Deus sem possibilidade de pagamento. Isso fica fácil de entender quando vemos que pelo nosso esforço nunca seríamos capazes de vencer a lei. Mas Cristo o fez por nós. Cristo foi o único que andou em carne sem pecado. Nunca conseguiremos pagar de volta isso.

Mas tem que ficar muito bem claro que não somos justificados pelo confessar da fé, mas sim pelo possuir da fé.

Como podemos saber se estamos no caminho e salvos verdadeiramente. Uma boa medida é entender os dons e os frutos do Espírito. Os dons do Espírito estão listados em 1 Corintios 12:1~11
1 Corintios 1: 4 Ora, os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo. 5 E também há diversidade nos serviços, mas o Senhor é o mesmo. 6 E há diversidade nas realizações, mas o mesmo Deus é quem opera tudo em todos. 7 A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso. 8 Porque a um é dada, mediante o Espírito, a palavra da sabedoria; e a outro, segundo o mesmo Espírito, a palavra do conhecimento; 9 a outro, no mesmo Espírito, a fé; e a outro, no mesmo Espírito, dons de curar; 10 a outro, operações de milagres; a outro, profecia; a outro, discernimento de espíritos; a um, variedade de línguas; e a outro, capacidade para interpretá-las. 11 Mas um só e o mesmo Espírito realiza todas estas coisas, distribuindo-as, como lhe apraz, a cada um, individualmente.

Os dons nos é dado para edificação do corpo, que é a igreja do Senhor. E ouso falar ainda que pode até ser nos dado quando ainda não estamos salvos.

Mateus 7: 21 Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. 22 Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? 23 Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade.

 Já os frutos do Espírito são indicação clara de que nós estamos sendo transformados. Os frutos indicam as mudanças feitas no velho homem e que estamos sendo transformados.
Romanos 12:2 E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
Os frutos do Espírito são
Gálatas 5:22 Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, 23 mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei. 24 E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências.
 25 Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito. 26 Não nos deixemos possuir de vanglória, provocando uns aos outros, tendo inveja uns dos outros.

Complementando, os frutos da conversão verdadeira são: Arrependimento, adoção (somos adotados como filhos por não sermos Judeus), paz no Senhor, acesso a Deus.

A visão protestante nos diz que a salvação vem pela Fé somente. Mas não pela fé sozinha, temos que mostrar pelo trabalho também. A igreja Católica Romana acredita que Fé + Trabalho resulta em Justificação, e os protestantes acreditam que Fé resulta em Justificação + Trabalho. Ou seja, na visão protestante o trabalho, o servir na casa de Deus, é consequência de nossa conversão. Quando dizemos que somos justificados pela Fé, dizemos que somos justificados por Cristo somente, pelas obras Dele. Neste caso então, as nossas obras não contam para a nossa justificação.
Cuidado para não ter um entendimento simplista: já que não preciso produzir para ser salvo e não é pelas minhas obras que sou salvo, então pra que eu tenho que produzir frutos? Isso vai totalmente contra o que está escrito em:
Tiago 2:26 Porque, assim como o corpo sem espírito é morto, assim também a fé sem obras é morta.
A chave aqui é: O estado da pessoa que é justificada é naturalmente produzir fruto. O estado que esta
pessoa se encontra faz com que ela tenha vontade, desejo, de produzir estes frutos de conversão. Se não estivermos produzindo na casa de Deus, não estamos produzindo frutos, consequentemente não estamos justificados. Nós produzimos frutos como consequência de nossa justificação.
Na verdade, quando estamos salvos mudamos e não desejamos mais o pecado. A lei não exige mais nada de você, mas o seu coração mostra a salvação. Então a sua força não é usada para resgatar a salvação, ela mostra na verdade que você foi salvo.

Nós estamos no reinado de Deus, não porque tomamos uma decisão, ou porque levantamos as mãos, etc… Entamos dentro do reinado pela Fé verdadeira em nossos corações por Cristo Jesus.

Romanos 3:9 Que se conclui? Temos nós qualquer vantagem? Não, de forma nenhuma; pois já temos demonstrado que todos, tanto judeus como gregos, estão debaixo do pecado; 10 como está escrito:
Não há justo, nem um sequer.

Seria injusto se dissesse que a salvação vem somente pela Fé, ela também vem pela lei.
Tiago 2:10 Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos. Isso exige uma perfeição muito grande. Se você cometer um erro pequeno sequer, perde-se tudo.
Gálatas 2:16 sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, e sim mediante a fé em Cristo Jesus, também temos crido em Cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois, por obras da lei, ninguém será justificado.
Não há contradição e sim há indicação que ninguem consegue viver sem pecar. Porque somos pecadores não há justificação!

Romanos 8:3 Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado,
A lei não é ruim, a lei é boa, mas é fraca na carne. Por isso Deus enviou seu filho em carne para vencer a lei por nós. O problema está em nossa falta de habilidade em fazer o que a lei pede. Veja o exemplo de Siegfried e Roy. Eles domavam leões e faziam com maestria, um dia um dos leões não estava muito bom, ele encostou no focinho de um deles, este o arrastou e ele ficou entre a vida e a morte por várias semanas. A lei é a mesma coisa, nós pensamos que estamos no controle, mas somos escravos da lei. Ou seja, a resposta da salvação está totalmente fora da nossa performance! O que Deus fez foi que vencéssemos a lei através do Filho. Porque nós somos fracos e nunca venceríamos a lei. Mas seu filho veio e venceu a lei.
Romanos 8:1 Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. 2 Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte.

A palavra do Pai gera na pessoa salva, justificada, uma vontade de expressar a salvação. Os frutos do Espírito não são manifestados em nós para sermos salvos, na verdade, por sermos salvos manifestamos os frutos do Espírito.

Os Cristãos, que são honestos e que não se envergonham de confessar quem são, admitem que tem problemas em lidar com o pecado. Como é com você? Você os tolera independente de que eles tenham que sair de sua vida? Você, secretamente, é indulgente com eles e os alimenta? Apesar que secretamente é nos fazermos de bobos, pois sabemos que Deus tudo sabe e vê.
Ou talvez você ache inadequado lidar com seus pecados?

Romanos 8:13 Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas, se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, certamente, vivereis.
A Mortificação dos pecados é dolorosa.
A pergunta é: O que temos que fazer com o pecado que ainda está em nós? A resposta é simples: Temos que matá-lo! Entretanto nunca é simples…
Não podemos mostrar condescendência com o pecado, temos que matá-lo. Deve haver uma destruição radical do pecado.

O que Jesus nos disse a respeito disso:
Mateus 5:29 Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não seja todo o teu corpo lançado no inferno. 30 E, se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-a de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não vá todo o teu corpo para o inferno.

Cortar, lançar fora, etc… Sem uma ação radical, não nos livraremos do poder do pecado. Daí correremos o risco de não haver crescimento no discipulado.

Paulo também nos fala:
Colossenses 3: 5 Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria;

Mas devemos ser implacáveis com pecados que estão dentro de nós e são parte de nossas vidas, trazemos da família, como fofoca e inveja? Esses não são pecados que deveríamos aprender a conviver com eles e não destruí-los? Não, temos que destruí-los também. Não pode haver convivência pacífica entre qualquer pecado e um discípulo de Jesus. Não adianta falar que você é assim, é sua natureza, que é hereditário, temos que matar qualquer seja o que é estranho ao Senhor.

Bom, como podemos alcançar isso?

Primeiro: Pelo confessar e repetir teremos perdão para cada pecado.

1 João 1:9 Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.

Segundo: A certeza do perdão nunca pode nos fazer complacente com o pecado. Veja o que Paulo diz disso:

Romanos 6: 1 Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante?

O pecado é uma questão de vida ou morte!

Neste processo todo de mortificação do pecado, temos que manter os olhos na Palavra, de outra maneira poderemos matar um pecado e dar vida a outro, o orgulho. Temos que concentrar nossa motivação na Palavra andando pela graça, para evitar que nossa busca se torne uma troca de favores com Deus. Isso é legalismo. Isso tudo fará que evitemos ser como o irmão mais velho do filho pródigo. Ele se irritou quando seu pai recebeu o filho pródigo de volta com uma festa e reclamou dizendo que nunca desobedeceu uma ordem de seu pai e nunca teve um novilho para uma festa. O que o filho mais velho está dizendo? A visão dele é que obediência é a mesma coisa que escravidão. Ele via seu pai como somente um chefe que passava serviço a ele e recompensava o serviço feito. Você, alguma vez, se pega pensando em Deus como sendo um chefe que só dá ordens ou o vê como o Pai que está no céu e que nos ama muito mais do que você possa imaginar?

Temos duas principais motivações para deixar o pecado:

Primeira: Eu quero viver e não morrer.
Romanos 8: 6 Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz.
O princípio é: “nós colhemos o que plantamos”. Se semeamos desejos pecaminosos colheremos a morte. Quase sempre não enchergamos as consequências de nossos pecados no futuro. Vivemos o presente nos deliciando daquilo que escolhemos viver e nos esquecemos que o salário do pecado é a morte!

Segunda: Meus pecados afetam outros na igreja e no meu lar.

Números 16:1 ~32 Trata da rebelião que Corá, Datã e Abirão fizeram contra Moisés e Arão. Resultado, Deus ia castigar a todos mas Moisés pediu que não todos fossem, assim, 250 pessoas foram tragadas pelo pecado de rebeldia. Toda a família dos três sucumbiu. Assim, por um todos pagam. O corpo sofre.

Temos que condenar o pecado a morte pelo poder do Espírito Santo que está em nós.
Cristão é aquele que é guiado pelo Espírito Santo. Somos de Cristo e não mais de Adão.
Temos que mortificar o pecado e seguir as coisas de Cristo.

Paulo deixa claro em Romanos 8 que o verdadeiro Cristão tem um estilo de vida de auto-negação. Este cristão está envolvido participativamente com o Espírito de Deus que está nele para matar o pecado que está em nossos corações. Este caminho é uma estrada de dois significados. Quando estamos envolvidos com a mortificação, que é conotadamente negativa, estamos consequentemente nos vivificando. O pecado precisa ser resistido e destruído, para que a graça que está em Gálatas 5:23 floresça. Dando evidências da ressureição.
Não podemos viver buscando a vivificação, porque ela só é alcançada se mortificarmos primieramente.
Veja o caso da mulher samaritana e Jesus no poço. O Fariseu buscava a santificação, mas não buscava matar os seus próprios pecados. Por isso não buscou ao Senhor como salvador, mas colocou-se como algoz.
Não existe uma forma de pular uma etapa, temos que ir matando o velho homem que está dentro de nós ainda vivo em nossa mente e alma.

Matar o pecado e perseguir a santidade são atos do Espírito Santo em cooperação do Crente. Isso é sinal de verdadeira justificação.